O Projeto
1.APRESENTAÇÃO
Nos últimos anos, a imprensa brasileira, vemintensificando a divulgação dos casos de violência doméstica. Segundo o InstitutoPatrícia Galvão (2023),noano de 2022 ocorreram 1.437casos de feminicídio, com um aumento de 6% em relação ao anode 2021. Em média, uma mulher foi assassinada a cada 6 horas no Brasil devido a condição de ser mulher. A idade das vítimas de feminicídio variou de 18 a 44 anos sendo que 7 em cada 10 mortes ocorreram em casa. No mesmo ano, ocorreram 245.713 casos por agressões físicas e 613.529 de ameaças de agressão. Em relação aos agressores 54% são parceiros íntimos, 19% ex-parceiro íntimo e o restante familiares e outras procedências.
O assassinato de mulheres significa o grau máximo na evolução de processos de violência entre parceiros conjugais ou ex-parceiros que, ao vir à tona geralmente trazemcomoção social. No entanto, demais tipos de violência contra a mulher devem ser divulgados a exemplo da violência psicológica que antecede e acompanha a violência física que não são devidamente divulgados e nem registrados pelas vítimas nas instituições protetivas.Cerca de 40% das mulheres agredidas se calam e continuam convivendo com níveis de agressão.
Outro fato relevante é que nos locais onde elas deveriam estar seguras ou seja, no aconchego das suas famílias, nos seus lares, estes são locais de violência doméstica.
2.JUSTIFICATIVA
Devido ao aumento dos casos de violência contra as mulheres é necessária a implementação e execução de projetos que apresentem no seu escopo linhas de ações que sensibilize e mostre caminhos para transformar esta situação á nível individual e coletivo.Ações que promovam reflexões sobre os índices de violência notadamente com foco nas atitudes do casal no cotidiano, transformação de posturas de domínio sobre a mulher para posturas de respeito mútuo a serem tratadas diretamente com parceiros conjugais de forma preventiva ou que estabeleça novas formas de relacionamento em que o bem-estar prevaleça e seja naturalizado entre os cônjuges.
Por isto, surge o “Projeto Mulheres são Valiosas” que apresenta objetivos e linhas de ações para informações, reflexões, sobre a violência com foco nas relações afetivas no cotidiano dos lares de convívio íntimo entre os casais envolvidos em situação de violência como também de atuar de forma preventiva.
A relevância deste projeto está na busca de alianças com o poder público que tenham instituições que compõem redes de enfrentamento à violência doméstica nos municípios para proporcionar possibilidades de transformar de vida, através do autoconhecimento, informação e sensibilização para a autonomia econômica e social da mulher, o que se constitui numa das principais portas de saída do ciclo da violência.
3.OBJETIVOS ESPECÍFICOS
3.1 Possibilitar informações a parceiros conjugaispara identificar agressões que geram danos físicos, morais, sexuais, psicológicos e patrimoniais.
3.2 Sensibilizar parceiros conjugais que identifiquem em si possíveis comportamentos que fortalecem as agressões que resultam em danos físicos, sexuais, morais, psicológicos e patrimoniais para que busquem processos de transformação a partir de si mesmo/a;
3.3 Propor alianças com a rede pública de enfrentamento da violência doméstica contra as mulheres a partir da relações conjugais àtraz a dimensão que compreende o desenvolvimento de valores humanitários como requisito para transformação de situações de violência conjugal.
4.PÚBLICO ALVO
Mulheres e homens, acolhendo diversidade de gêneros, em situação de violência doméstica conjugal.
5.CONTATOS
Maria Amélia Martins – 71 999692848
contato@mulheressaovaliosas.com.br
Maria Amélia Martins
Escritora, idealizadora do Projeto Mulheres são Valiosas e criadora do processos terapêutico que denomina Dinâmica Energética do Ser – terapia multidimensional, integrativa, vibracional e sistêmica. Com mais de 20 anos de experiência através de atendimentos à pessoas em situação de violência doméstica. Apresenta livros publicados que versam notadamente sobre a violência contra a mulher e sua busca por superar os desafios na busca de igualdade de direitos entre seres humanos. Médica veterinária, especialista em educação e gestão de pessoas atuou como consultora de SEBRAE/BA na áreas de inovação e agropecuária.